domingo, 31 de outubro de 2010

Novo Desafio !

No passado dia 28 na aula de Projecto foi-nos apresentado um novo desafio.

"É preciso arriscar. O que é que tu estás disposta a arriscar?"

Arriscar ou não arriscar, eis a questão. Depende da situação de cada um de nós. Depende do que sentimos. Depende dos nossos objectivos. Se fosse uma questão de vida ou morte, sim eu arriscava. Se fosse para proteger alguém, sim eu arriscava. Se fosse para ajudar alguém...talvez. De facto, neste momento poderia pensar que sim: ARRISCAVA ! Mas...e se tivesse agora na situação? Será que arriscava? Será que vocês arriscavam? Ou seriamos prendidos pelo medo de avançar? É algo que não consigo avaliar, a vida é um jogo que estamos constatemente e jogar, por isso mesmo, eu vou agarrar o jogo com coragem, lutar, vencer e arriscar tudo por aquilo que realmente quero. Não quero ser fraca ao ponto de desistir a meio do caminho. Estou a arriscar a vida. Para libertar-me dos meus medos, aquilo que me prende e não me deixa viver.


O que não me deixa continuar ? São aquelas situações más, no início começa por um nervosísmo, passando a pânico, segue-se o medo. Por isso mesmo quero-me libertar e eu arrisco!






O medo é como uma corrente/corda que não nos deixa sair daquele sítio, e nós lutamos com todas as nossas forças para nos conseguirmos libertar e arriscamos a nossa vida.



domingo, 24 de outubro de 2010

Apresentação Final - Parte 1

A apresentação decorreu no passado dia 21 de Outubro na aula de Projecto. A minha ideia foi:
Metamorfosear-me ao som de uma música (a escolhida foi Requiem for a Tower das Escala), transformando-me numa guitarra.
Representei o lado “Feliz e Triste”, onde o feliz simboliza um mundo de música, onde eu vivo e o lado triste onde simboliza um mundo tenebroso, silencioso ou seja sem música.
Representei esses 2 lados na minha cara:
.Feliz - através de cores alegres e uma clave de sol (lado esquerdo) .
.Triste – através de cores neutras e escuras e uma lágrima (lado direito).
Enquanto a música tocava e representava, li um poema que fiz sobre o que a música é para mim:

A música toca-me profundamente
Como uma flecha no coração.
Derrama emoções tenuamente
É um explosivo vulcão.
A música é o caminho para o sol
A sombra da lua e um labirinto de sentimentos.
Dentro de mim , quando ouço música
A vida vem a correr atrás de mim.

Música é a única razão pela qual
Estou na Terra.
Vida sem música seria um mundo de solidão
Mais negro, mais temido.

A música faz-me triste e feliz
Transporta-me coragem e fragilidade.
A música é como se fosse uma viagem
Onde eu estou constantemente a metamorfosear.
No fundo a música é tudo aquilo que sou.

O professor gravou cada apresentação por isso em breve irei postar o respectivo video da minha apresentação.

Metamorfose do Objecto, Realização da Maquete

Aqui apresento um video que fiz com as fotos da evolução da minha peça, no movie maker.
Materiais:
-Plasticina Branca ( no meu caso, pasta de modelar)
-Máquina Fotográfica

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Descobrindo a cerâmica - Parte 2

Material Necessário:
-Teque para modelar/teque para escavar
-Faca para cortar/alisar
-Serrilhas
-Rolo de massa
-Garrote (fio) para cortar o barro
-Régua
-Lambugem
-Esponja húmida
-Lixa (se necessário)

Técnicas:
.Lastra- Cortes com o garrote, alisando com o rolo e ir descolando e virando.
.Vasamento ou modelação de um bloco- Cortes com o garrote, fazendo marca e ir modelando a margem com 1cm com o teque de escavar. Usar depois teque de modelar para alisar o interior. Incisões fundas a toda a volta em sentido contrário. No final colocar lambugem e rolos de barro e alisar.
.Bola- Técnica primitiva onde se faz uma bola de massa, polegando, prefurando a bola e pressionando com os outros dedos estreitando as paredes até formar uma taça.
.Rolinhos-Cortes com o garrote, depois fazer lustra, cortar de forma base, construindo rolinhos. Colocar lambugem ao longo da peça e alisar com o teque de modelar.

Modo de Procedimento:
1ª cozedura “Chacota”– feita nos 950º e 1000º , sem cor e sem vidrado.
Os patamares de secagem são 2h a 50º, depois passado essas 2h aumentamos a temperatura para 100º, fazendo esta sequência até aos 250º/350º. Esperar depois que o forno arrefeça (quando estiver nos 150º podemos ir abrindo o forno).
2ª cozedura (para obter cor) – é uma cozedura mais rápida como atinge os 1000º fazendo isso a 30 minutos para os vidrados se uniformizarem . Depois Só apartir dos 560º é que a humidade de existência desaparece no barro.

Tinta de água para ser feita de forma artificial em laboratório. Os óxidos são a forma mais básica de cor, usando em pouca quantidade para não ficar concentrado.
Cores principais:
-Óxido de cobre – verde
-Óxido de ferro – castanho
-Óxido de cobalto – azul
-Óxido de estanho – branco
Majólica : banho de vidrado branco à base de óxido de estanho.

domingo, 17 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

E voilá!

Na última aula de projecto estive a fazer mais uns rabiscos e parece que a coisa está a andar...





Uma das ideias para a peça.


domingo, 3 de outubro de 2010

Tentando encontrar a resposta






Museu do Azulejo


No passado dia 28 de Setembro fomos com a escola António Arroio ao Museu do Azulejo em Lisboa , dentro da disciplina de Projecto e TecnoloFizemos uma visita guiada onde nos explicaram as várias técnicas e materias utilizados ao longo dos anos no fabrico do azulejo.
Ficámos a conhecer várias técnicas do azulejo :
.Alicatado – As placas cerâmicas são aquecidas através de moldes, ficando com a mesma cor. Um exemplo são as figuras e convite.
.Corda-Seca - Contorna-se a figura com óleo de linhaça para as cores não se misturarem na cozedura depois junt-se óxido para dar o aspecto vidrado.
.Aresta -  Ao contrário da corda-seca, levantam-se arestas na peça com moldes de madeira ou metal, no barro ainda macio.
.Relevo – Para realçar traços, finalizar barrados para fazer o efeito mosaico.
.Faiança - O óxido de chumbo era colocado para o efeito vidrado, e o óxido de estanho impedia a mistura de cores na cozedura, para dar maior liberdade compositiva.
.Enxaquetado - Agrupamento de azulejos a formar uma malha geométrica em xadrez utilizando elementos alternados de cores diferentes.
.Estampilha - Decoração da superície vidrada com trincha através da utilização de uma estampilha, uma peça de metal onde está recortado o motivo decorativo a pintar.
.Arte Nova – Caracterizada pela ondulação e sensibilidade.

No século XVII predominavam as padronagens, algumas de influência de têxteis indianos , depois padrões usados ao longo dos anos como o Padrão das Parras, o Padrão das Camélias - de influência chinesa e o Motivo de Ponta-Diamante - de influência espanhola.
No século XIX começou-se a utilizar a técnica da estampilha e do relevo - este último principalmente no Norte do país, havia uma predominação do uso dos azulejos no exterior dos edifícios.
No final da visita os professores pediram-nos para desenhar/registar uma peça que nos tenha despertado a atenção.

Obra de Eduardo Nery 1938
.Placas Cerâmicas - Barro Moldado, vidrado com aplicação de lustrina.


1ª Aula de Tecnologias

Aqui estão os desenhos registados no meu diário gráfico a pedido dos meus professores de tecnologia na 1ª aula , para avaliar os nossos gostos .









Cerâmica

A cerâmica... é onde o fogo provoca a transformação das propriedades dos materiais, originando a metamorfose do objecto.